O Produtor de Água do Rio Camboriú ganhou reforço no mês de fevereiro, com adesão de três novos proprietários rurais, que assinaram contrato firmando a parceria para os próximos cinco anos. A partir de agora, eles passam a contribuir com a conservação da bacia hidrográfica do Rio Camboriú. Com essas adesões, o projeto da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA), conta com 26 propriedades participantes, com a inserção de 1.148 hectares de área conservada e 71ha em processo de restauração.

Um dos novos participantes é Alexandre Mussi Brandão, com a propriedade localizada no Braço. Dos 3,6 hectares de área total, o produtor inseriu 36,97% da propriedade no projeto, sendo 1,33ha de área conservada. Na localidade de Areia Vermelha, a propriedade de 22,6 hectares de Luiz Carlos Campos, teve 29,6% da área total inserida - 5,6ha de área conservada e 1,1ha em processo de restauração. E a terceira adesão foi da C&J Vestuário, que inseriu o maior percentual relativo a área total no projeto. Dos 15,3ha, 86,47% da propriedade faz parte do projeto, que corresponde a 13,2ha de área conservada.

A coordenadora do Produtor de Água, engenheira Ambiental Rafaela Comparim Santos, menciona que as novas adesões são muito bem-vindas, devido a importância do ato para a conservação e recuperação da bacia hidrográfica do Rio Camboriú. “Cada nova adesão é motivo de comemoração para nós, porque são essas atitudes e a conscientização de cada indivíduo, que contribuem para o cuidado com o nosso rio e a preservação da quantidade e qualidade da água, esse bem tão precioso e necessário para todos.”

Sobre o Produtor de Água

O Produtor de Água do Rio Camboriú foi criado pela Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA) em 2009, inspirada pelo Programa Produtor de Água da Agência Nacional de Águas (ANA) e por experiências internacionais. A iniciativa destina parte dos recursos da arrecadação anual, para a conservação e recuperação da bacia hidrográfica do Rio Camboriú, incentivando proprietários rurais a adotarem práticas conservacionistas em suas propriedades.