• 13.02.2019 - 00:00h

Informações:

O diretor-geral da Emasa, Douglas Costa Beber, acompanhado do diretor técnico, Sérgio Juk e da analista química, Joana Godinho, realizaram na última semana, uma visita técnica nas unidades de tratamento de água nas cidades de Uberlândia e Uberaba, em Minas Gerais. A finalidade da visita, foi conhecer as instalações e operação do sistema gerador de solução oxidante utilizado na etapa de desinfecção para o tratamento da água, utilizado pelas duas cidades.

“Fomos verificar o funcionamento e a compatibilidade de um novo sistema, pois a Emasa está buscando uma solução alternativa, econômica e segura em relação ao tratamento de água”, disse o diretor-geral, Douglas Costa Beber.

Em Uberlândia, visitaram a ETA Bom Jardim, do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia (DMAE), que tem capacidade para tratar 2.000 litros de água por segundo. Depois foram na ETA do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (CODAU), com capacidade para tratar 1.200 litros por segundo. A novidade, é que as duas unidades substituíram o sistema de desinfecção, que utilizava cloro no estado gasoso, por um sistema gerador de solução oxidante, mais seguro e econômico.

Segundo informações repassadas pela CODAU trocar o sistema de cloro gás, pelo sistema de geração de solução oxidante, trouxe uma economia de aproximadamente 40%. O novo sistema produz a partir de uma salmoura, a solução oxidante utilizada na desinfecção da água tratada e também na pré-oxidação de metais como ferro e manganês da água bruta.

De acordo com o diretor técnico, Sérgio Juk, esse tipo de tratamento vem sendo avaliado para ser implantado em Balneário Camboriú. “Além de seguro e econômico, ele também pode ser operado a distância, incluído na automação da estação”.

Para a analista química, Joana Godinho, que acompanhou as visitas, essa troca de experiências e informações é extremamente válida para Emasa “Aqui utilizamos o sistema de desinfecção a base de cloro no estado gasoso, e as unidades de tratamento visitadas se assemelham a realidade de Balneário Camboriú, que possui uma unidade de tratamento de água em área urbanizada, próximo de colégios, posto de gasolina, e outros de alta circulação de pessoas. Essa alternativa foi bem-sucedida nessas cidades e pode ser para a Emasa também”, completou Joana.



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